Ah, que confuso!
Parece me que quanto mais perto eu estava de encontrar o que estava perdido dentro de mim, eu me perdia dentro daquilo que estava fora e sem conseguir entrar, cabia me por enquanto, saciar me com o que tinha, até que fosse me confiado algo a mais daquilo que eu buscava, ou seja, da respostas que nunca tive a respeitos das perguntas que nunca havia feito, mas eu estava tão perdido que nem lembrava me mais dessas nuanças.
Mas o desejo de descobrir o que tudo aquilo significava era muito maior que o meu medo da frustração ou rejeição, então eu optei pela busca, o desejo de saber o que era aquele sentimento. Por fim, descobri que eu não era nada mais do que eu mesmo e isso me bastava!
Eu escrevi esse pequeno texto 8 anos atrás. Hoje eu sei qual eram essas dúvidas e esses medos. Com o passar dos anos, eu soube reconhecer e administrar todos esses sentimentos que estavam dentro de mim, que tanto me assustavam. Hoje eu sei quem eu sou e o que sou capaz, e mais lindo do que qualquer outra coisa, o amor que sinto por mim é imensurável.
Não sou auto suficiente, nem tão pouco cheio de mim mesmo, como se eu fosse o último de minha espécie, mas não sou como os outros. Sou único e diferente.
Quanto mais o tempo vai passando, outras dúvidas vão surgindo, e vou amadurecendo!
No comments:
Post a Comment