Thursday 3 June 2010

COMPLEXIDADE

Sabe, hoje eu não tive vontade de escrever textos dramáticos ou complexos, mesmo acreditando que com eles posso ajudar as pessoas, que em sua grande maioria, ao invés de procurarem construir o ser humano como aquele que, capaz de conviver com seus abismos, supera-se e, por isso, se ultrapassam, esses se enquadram numa massa uniforme, ou seja, creio que desejam sempre serem mais um na grande multidão.

Sem paixão vivem... porém não quero falar disso. Hoje resolvi dedicar esses espaço para falar da minha vida, que não deixa de ser dramática e complexa...hahahah... ficou elas por elas.

Sempre tive muito medo de transformar-me em algo que eu nunca fui, de minhas palavras não falarem da verdade que eu acredito que é, não que seja ela absoluta, até porque acho que essa não deva existir ou se existe, não está ao nosso alcance, penso que quando alguém acha que chegou ao fim absoluto verdadeiro, é aí que ele começa e então decidem parar e dessa forma a perplexidade sempre permanece, mas falo da verdade que traz tranqüilidade ao meu coração.

Mesmo que exista meros devaneios tolos torturando-me, luto para que compreendam minhas palavras e assim possam verdadeiramente me conhecer. Luto para viver e manter minha mente sempre livre para ter novas idéias e genuínas. Tenho medo que meu mundo perca a graça e a toda a sua fantasia. Essa é a minha fonte de inspiração e sem ela não escrevo e sem palavras as pessoas não irão me conhecer e estarei fudido!

O meu medo não é o de que novas pessoas não me conheçam, mas sim o de que as atuais esqueçam-se de que um dia nos conhecemos, mas logo já penso que se um dia isso vier acontecer, saberei que tudo nunca passou de superficialidade, mas isso não vem ao caso, quero viver um passo de cada vez, mesmo tendo medo que minha fonte se esgote em vista da mediocridade reinante.

Mas enfim, um dia de cada vez! Sempre.

“Speaking words of wisdom. Let it be.”

ESTA NOITE

Esta noite eu chorei

Sob os velhos trapos

De sua camisa rasgada

À tona minhas lembranças vieram

E feriram minh’alma curada

Pois de seu rosto e seus belos traços

De minha mente há muito eu tirei

Esta noite eu fiquei

Outra vez perdido em seus rastros

Sozinho fiquei na estrada

À tona minhas lembranças vieram

Acreditei em sua estória encantada

E em seu sentimentos puros e castos

A minha vida eu fitei

Mas nesta noite eu cansei

De dormir com os ratos

E de sua camisa rasgada

Não quero mais minhas lembranças à tona

Pois você é uma carta virada

É o passado de maus tratos

Vou buscar a vida que sempre sonhei

Esta noite eu cessei

E sob os velhos trapos

De sua camisa rasgada

Eu, fogo ateei

Saudades...

Sabe quando bate uma saudade, uma vontade de poder voltar no tempo outra vez, mas de repente você percebe que um belo sol náo morre no fim de uma tarde e que nunca é tarde demais para poder revê-lo no amanhecer. Isso também é maravilhoso. É essa a "metamorfose ambulante" que nos faz ficar diferentes, maduros e que nos faz enchegar que mesmo que a distância ou a saudade possam intervir em algo, a conexão de almas é algo que assusta a todos aqueles que náo conseguem ver da mesma forma que vemos. Existem os que fazem dessa distância um gigantesco monstro, para fundamentar todos aqueles sentimentos que corroem os fracos, mas há também os que, a essa forma de pensar e viver, resgatam-se de tais colocações para se porem como um crítico capaz de libertar o ser humano de suas amarras. Estes sáo os desfechos favoráveis e desfavoráveis. Mas tudo se dá a partir de uma escolha e eu fiz a minha: optei por minha felicidade.